Ilusório
E por que ainda é tão perturbador?
Mesmo sendo inexistente.
O vento beijou-lhe a face, a fazendo afastar os fios loiros da mesma com destreza. Inalou o ar pelas narinas, e encheu o pulmão em seguida aos poucos soltou o ar, balançando o corpo lentamente sobre o tecido da rede de sua varanda. O mesmo vento lhe fez piscar os olhos algumas vezes, a deixando incomodada por fim conseguiu mantê-los abertos. Observou como a tarde estava silenciosa e maravilhosa. Percorreu com a visão pela imensidão do azul e não encontrou vestígios de uma nuvem se quer. Apenas sentiu o equilíbrio que o vento estava fazendo em contraste com os raios soltares. Lavínia refletiu em silêncio sobre o atual momento e as sensações que estavam se fazendo presente dentro de si. Deitada deixando apenas sua perna direita fora da rede, usando ambos braços como travesseiro sob a cabeça. Esqueceu o livro sobre as coxas e então se permitiu a esvaziar os pensamentos, escondendo o próprio brilho dos orbes azuis com as pálpebras.
A sensação ainda me é familiar, consigo lembrar dela com exatidão. Embora eu saiba que apenas foi momentâneo e passageiro. Na verdade é um momento que vem e vai em diversas maneiras, lugares e com pessoas diferentes. Eu diria que são relapsos e armadilhas da nossa própria mente, criamos elas e depois nos vemos no direito de possuir. Mas como distinguir o real do imaginário? Honestamente eu acredito que tenha uma linha que nos mostra o limite entretanto preferimos ultrapassar sem pensar nas consequências a troco de quê? [...]
A sensação ainda me é familiar, consigo lembrar dela com exatidão. Embora eu saiba que apenas foi momentâneo e passageiro. Na verdade é um momento que vem e vai em diversas maneiras, lugares e com pessoas diferentes. Eu diria que são relapsos e armadilhas da nossa própria mente, criamos elas e depois nos vemos no direito de possuir. Mas como distinguir o real do imaginário? Honestamente eu acredito que tenha uma linha que nos mostra o limite entretanto preferimos ultrapassar sem pensar nas consequências a troco de quê? [...]
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